POSSIBILIDADES MIL
A ADAPTAÇÃO NO CEI IVETE S. SCHMITT E PRÉ-ESCOLAR GOTINHA SAPECA
Uma das tarefas mais difíceis dos profissionais que trabalham em creches é conseguir equilibrar o “cuidar” e o “educar”. De um lado estão a proposta pedagógica, a construção do conhecimento e as ferramentas de estímulo para favorecer o desenvolvimento infantil. Do outro, estão o carinho, o afeto, atividades de rotina, como a alimentação, e o inevitável envolvimento com as crianças. [...] Equilibrar tudo isso não é tarefa fácil. Mas esse é o grande desafio do educador da creche e deve ser encarado com determinação e vontade de aprender sempre mais (Fernanda Montano, Revista Projetos Escolares Creche, número 20).
Neste período de adaptação às rotinas do CEI há a necessidade de se orientar, estimular com amor e paciência, aos novos compromissos das crianças.
Mais um ano de trabalho se inicia, com ele também iniciam as atividades da creche e pré-escola. Os primeiros dias de retorno a este ambiente ficam conhecidos pelo período de adaptação pelo qual criança, família e escola passam.
“A criança está deixando a convivência com seu ente familiar para ir a um ambiente que lhe é estranho, portanto, precisa se sentir acolhida. Para tanto é essencial que o educador crie um vínculo efetivo com o pequeno, de forma que a criança perceba essa transferência de cuidado, afeto e confiança. [...] O abaixar para falar com a criança, o olhar para ela nos olhos, o conversar sobre o que está acontecendo, o reconhecer o sentimento dela naquele momento, o esperar pelo seu tempo, o brincar, a interação lúdica como recurso de aproximação, o colocar o limite necessário com firmeza de alguém que quer ajudar são algumas indicações importantes para que o novo aluno sinta-se acolhido e escutado” (Revista Projetos Escolares Creche, número 20).
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